O Caliban
Caliban é um centro de pesquisas focado em análises comparadas acerca do colonialismo, inspirado no potencial metafórico do personagem criado por William Shakespeare e na complexidade de significados que ele concentra.
Malungos
Malungo: Palavra de origem kikongo usada por africanos no Brasil para designar pessoas com quem tinham relação de companheirismo e amizade. Malungos eram aqueles que atravessavam o oceano no mesmo navio durante o tráfico transatlântico. Em nosso contexto, Malungos são aqueles que compõem o Caliban, investigadores atados à mesma jornada, mareantes e condutores da mesma embarcação.

Felipe Paiva
Pesquisador efetivo
Felipe Paiva é professor de História da África na Universidade Federal Fluminense (UFF). Fundador e coordenador do Caliban – Experiências coloniais comparadas. Suas pesquisas se concentram principalmente na análise do discurso colonial em perspectiva comparativa crítica e no pensamento anticolonial. É autor dos livros Indômita Babel (Ed.UFF, 2017), Resistência e Revolução na África (Fábrica, 2019) e A Biblioteca do Selvagem (Elefante, no prelo). Felipe é também romancista, autor de Descaminho (Kotter, 2021).

Lorenzo Veracini
Pesquisador efetivo
Lorenzo Veracini ensina história e política na Swinburne University of Technology, em Melbourne, Austrália. Sua pesquisa se concentra na história comparativa de sistemas coloniais. É autor de Israel and Settler Society (Pluto Press 2006), Settler Colonialism: A Theoretical Overview (Palgrave 2010), The Settler Colonial Present (Palgrave 2015), The World Turned Inside Out (Verso 2021) e Colonialism: A Global History (Routledge 2022). Lorenzo também coeditou o The Routledge Handbook of the History of Settler Colonialism (2016), administra o blog de estudos coloniais e foi editor fundador do periódico Settler Colonial Studies.

Roquinaldo Ferreira
Pesquisador efetivo
Roquinaldo Ferreira é o Professor na Universidade da Pensilvânia (cátedra Henry Charles Lea Professor), Estados Unidos. Suas pesquisas se concentram em História da África, Atlântica e do Oceano Índico. É autor de “Cross-Cultural Exchange in the Atlantic World: Angola and Brazil during the Era of the Slave Trade” (Cambridge University Press, 2012). Seu livro mais recente, “Worlds of Unfreedom: West Central Africa in the Era of Global Abolition”, está no prelo e será publicado pela Princeton University Press em 2025.

Leonardo Marques
Pesquisador Associado
Doutor em História pela Emory University (2013). Professor de História da América Colonial, desenvolve pesquisas sobre a história ambiental da era colonial.
Travessias
Leonardo Marques é membro do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense. Foi pesquisador visitante na School of Oriental and African Studies (SOAS, Londres) e bolsista da John Carter Brown Library. É autor de Por aí e por muito longe: migrações, dívidas e os libertos de 1888 (Apicuri, 2009) e The United States and the Transatlantic Slave Trade to the Americas, 1776-1867 (Yale University Press, 2016), além de inúmeros artigos e capítulos de livro em torno da história do tráfico de escravos, da escravidão e de suas relações com o capitalismo. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre a história ambiental da era colonial, com foco específico na história da mineração nas Américas.

Marcelo Bittencourt
Pesquisador Associado
Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense, é professor associado de História da África do Instituto de História da UFF. Realiza pesquisas sobre Angola.
Travessias
Marcelo Bittencourt também é mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisa sobre Angola, com especial ênfase no estudo do colonialismo, da luta de libertação e da Guerra Civil. É bolsista produtividade do CNPq. Publicou, entre outros, Dos Jornais às Armas. Trajectórias da Contestação Angolana (Lisboa: Vega, 1999), “Estamos Juntos!” O MPLA e a luta anticolonial, 1961-1974 (Luanda: Kilombelombe, 2008), Jogando no campo do inimigo: futebol e luta política em Angola (In: Mais do que um jogo: o esporte e o continente africano. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010), Nacionalismo, estado e guerra em Angola (In: A questão nacional e as tradições nacional-estatistas no Brasil, América Latina e África, Rio de Janeiro: FGV, 2015), Diversidade, escolhas e contextos nas memórias da Casa dos Estudantes do Império (In: Casa dos Estudantes do Império: dinâmicas coloniais, conexões internacionais, Lisboa: Edições 70, 2017), Sport and Politics in Angola`s Final Colonial Years (The International Journal of the History of Sport, v.35, p.356 – 373, 2019), History of Sport in Lusophone Africa (em colaboração com Andrea Marzano e Victor Melo, In: Oxford Research Encyclopedia of African History, 2021), Violência extrema na guerra de libertação angolana (In: Portugal e os 60. anos da guerra em África. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022). Reflexões atlânticas: perspectivas e abordagens sobre a história da África (In: Diálogos historiográficos: memória, história e tempo presente no Brasil e na Argentina. São Paulo: Letra e Voz, 2023).

Verónica Secreto
Pesquisadora Associada
Doutora pela Unicamp, com pós-doutorado pela Harvard University. Suas pesquisas se concentram em temas sobre a História rural e a História da escravidão.
Travessias
María Verónica Secreto é professora de História, formada na Universidade Nacional de Mar del Plata (UNMDP – Argentina); fez mestrado na Universidade Federal Fluminense e doutorado na Unicamp. Foi professora efetiva das universidades Federal do Ceará e Federal Rural do Rio de Janeiro. Realizou pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (2014) e na Harvard University (2019). Pesquisa temas relacionados com a história rural e a História da escravidão. Autora de: Soldados da Borracha. Trabalhadores entre o sertão e a Amazônia no governo Vargas (Perseu Abramo, 2007); Fronteiras em Movimento: Brasil e Argentina no século XIX. História Comparada (EDUFF, 2011); (Des) medidos: a revolta do quebra-quilo (1874-1876) (Mauad X 2011); Negros em Buenos Aires (Mauad X/Faperj, 2013); O sul do Sul. Geopolítica, mercadorias e atores nos mares do sul. O Rio da Prata no século XVIII. (Mauad X/Faperj, 2022). Organizou, junto a Viviana Gelado, Afrolatinoamerica. Estudos Comparados (MAUAD X/ Faperj, 2017); com Flávio Gomes: Territórios ao Sul: escravidão, escritas e fronteiras coloniais e pós-coloniais na América (7 Letras, 2017); e com Jonis Freire: Formas de Liberdade: Gratidão, Condicionalidade e Incertezas no Mundo Escravista nas Américas (Mauad X/ Faperj, 2018) e História, como se faz? Exercícios de metodologia da história sobre escravidão e liberdade. (Fino Traço, 2022).

Núbia Aguilar Moreno
Pesquisador Associado
Doutoranda em História pela Universidade de São Paulo, pesquisa sobre África do Sul e publicações na área de História da África contemporânea, gênero e ensino da História da África.
Travessias
Núbia Aguilar Moreno é formada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre na mesma área pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), possui doutorado em andamento pela Universidade de São Paulo, no Programa de Pós-Graduação em História Social. Trabalha na área de História da África, com pesquisa sobre África do Sul e publicações na área de História da África contemporânea, gênero e ensino da História da África, com foco na Lei 10.639/03.
Bianca Alabias
Mestranda
Mestranda em História Social da Cultura pela PUC-Rio, estuda colonialismo em Moçambique a partir da literatura.
Juliana Veloso
Doutoranda
Professora de História formada pela Universidade Federal Fluminense e Doutranda em História Social na mesma instituição.
Giovanna Carlomagno
Graduanda
Graduanda da Universidade Federal Fluminense e pesquisadora na área de história das lutas anticoloniais e levantes revolucionários no Sudeste Asiático, com ênfase na luta anticolonial filipina.
Maria Francisca Theberge
Graduanda
Estudante de História (UFF), pesquisa o tema do colonialismo britânico no Oriente Médio no século XX. É assistente de pesquisa no Projeto “A contribuição do Centro de Estudos Afro-asiáticos para as ciências sociais brasileiras”, da Universidade Cândido Mendes.
Isaias Monteiro Bittencourt Cassiano
Graduando
Estudante de História (UFF) e bolsista PIBIC/CNPq com pesquisa no tema do colonialismo europeu na China durante o século XIX.
Pablo do Carmo Araújo
Mestrando
Mestrando em História Social pela Universidade Federal Fluminense, estuda o colonialismo espanhol no Marrocos durante a segunda metade do século XIX.
João Victor Benvindo Barroso
Mestrando
Mestrando em História Social pela Universidade Federal Fluminense, estuda o discurso colonial belga em Ruanda durante o início do século XX.
Yuri Lyrio
Mestrando
Professor de História e mestrando em História Social pela Universidade Federal Fluminense, estuda os períodos colonial e pós-colonial no Quênia, com ênfase nas realidades carcerárias.